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24 de março de 2014

Revisão dos valores do FGTS de acordo com a inflação impactaria no mercado imobiliário


Revisar os valores do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) de acordo com os movimentos da inflação resultaria em milhões de revisões nos contratos de financiamento à habitação, afirma o procurador geral do BC (Banco Central do Brasil), Isaac Sidney Menezes Ferreira. O mercado imobiliário receberia um choque o qual de forma difícil conseguiria se recuperar.

De forma prática as ações que se encontram no STF (Superior Tribunal Federal) e STJ (Superior Tribunal de Justiça), de cidadãos que reclamam da política monetária do FGTS, objetivam solicitar a correção de acordo com a inflação dos períodos.

A diferença é grande nos números. Por exemplo, no começo do ano de 2014, enquanto a TR quase atingiu a casa dos 0,20%, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registra quase 6% de inflação.

Não se pode ignorar que o BC solicitou a licença para julgar ao levar em conta que o órgão tem a responsabilidade de fazer o cálculo da TR (Taxa Referencial), conforme regras ditadas no CMN (Conselho Monetário Nacional).

Vale ressaltar que a TR também objetiva corrigir a política de valorização dos valores que se encontram em depósito no FGTS. De forma prática, a mesma fórmula de renda é usada para corrigir a conta poupança.


Em terras nacionais o empregador tem dever de depositar oito por cento do valor referente ao salário bruto, sem desconto, registrado em carteira assinada aos trabalhadores de regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). A quantia segue ao Fundo que pode ser usado para diferentes formas de consumo.

Isaac Sidney Menezes Ferreira diz que a média dos juros atuais de financiamento para casa própria se encontra em aproximados 7%. Caso acontecesse a revisão do FGTS, de acordo com a inflação, o valor do juro iria à faixa dos 11%.


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